Foto: Reprodução (G1)
Condenado pela morte do casal Richthofen, Cristian Cravinhos foi solto nesta quarta-feira (5) após a Justiça autorizar que ele cumpra o restante da pena no regime aberto. Ele estava preso em uma penitenciária em Tremembé, no interior de São Paulo, e tentava a progressão de regime desde o ano passado. Na decisão, a juíza estabeleceu que Cravinhos deverá seguir uma série de regras para poder permanecer em liberdade.
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Conforme a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, responsável pela decisão, Cravinhos foi submetido a exame criminológico e a equipe multidisciplinar optou pelo deferimento. Na decisão, a juíza escreveu que "consta dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu o lapso legal para progressão de regime prisional em 17/04/2024 e não registra faltas disciplinares durante os últimos 12 meses de cumprimento da reprimenda".
No documento, a juíza também definiu uma série de regras que Cristian Cravinhos deverá seguir fora da cadeia para continuar com o benefício. São as seguintes:
- Comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais para informar sobre suas atividades
- Obter ocupação lícita, devendo comprovar para a Justiça
- Sair para o trabalho às 6h, devendo recolher-se na habitação até as 22h, bem como em finais de semana e feriados, salvo autorização expressa da Justiça
- Não mudar da Comarca sem prévia autorização do juízo
- Não mudar de residência sem comunicar o juízo
- Não frequentar bares, casas de jogo e outros locais incompatíveis com o benefício conquistado
Em nota ao Estadão, a defesa de Cravinhos informou que o detento "preencheu todos os requisitos objetivos e condições subjetivas exigidos pela Lei de Execução Penal para progredir ao regime aberto" e destacou que "a decisão foi pautada única e exclusivamente na lei". A defesa afirma ainda que ele continuará cumprindo as regras e determinações estabelecidas pela Justiça.
O crime
Cristian foi condenado por participar do assassinato do casal von Richthofen junto de seu irmão Daniel Cravinhos, que à época era namorado de Suzane von Richthofen, também condenada pelo crime. Em 2017, ele chegou a progredir para o regime aberto em 2017, mas perdeu o benefício depois de ser detido em uma confusão em que tentou subornar policiais.
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